segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

PROJETO DA XV FEIRA CULTURAL: CULTIVAR A VIDA

SUB -PROJETO: CULTIVANDO VALORES À VIDA
I – JUSTIFICATIVA

       Tendo em vista que a nossa sociedade atual tem estado carente de valores que tornam a vida mais “colorida”. Seja na família, na escola, com os amigos e nos diversos meios de comunicação.

     Percebe-se, na maioria das vezes, que as crianças e jovens não possuem exemplos de vida a qual possam se espelhar para a vivência de valores. São vítimas de uma sociedade individualista, indiferente, desumana, no qual o amor é “cafona”, preponderando a violência – falta de respeito entre as pessoas e com a natureza.

     A escola, assim como a família, tem estado em descrédito; tornou-se um espaço de concretização dessa violência. Aonde os valores de outrora se encontram deteriorados. É o palco de agressões físicas e verbais.

    Já não se inventa coisas boas, apenas se copia os maus exemplos; divulgados nos programas de TV, na internet. Num niilismo que toma conta da juventude. Sem boas ideologias para viver.

   Dessa forma, a execução desse projeto se justifica pela grande relevância que há em propagar trajetórias de vida de pessoas conhecidas e/ou anônimas, que são verdadeiros exemplos de valores já esquecidos e abafados, que podem ser cultivados durante a vida.


II – OBJETIVOS
    Geral:
     Levar os alunos da Escola a refletirem os valores evidenciados nas trajetórias de vida de pessoas conhecidas e/ou anônimas.
  
   Específicos:
• Sensibilizar toda a comunidade escolar da necessidade de se cultivar bons valores à vida;

• Despertar nos alunos à importância da boa convivência para criar um ambiente agradável em sala de aula;

• Desenvolver reflexões sobre ações corriqueiras.

• Reconhecer que, desde bem pequeno, podemos desenvolver boa educação e boas maneiras;

• Contribuir na divulgação de valores constituídos na vida de grandes protagonistas da história;

• Tornar acessível mensagens que sensibilizam e nos faz refletir sobre como melhor viver a vida;

• Expor documentários de pessoas anônimas que provaram que é possível acreditar na vida.

III- METAS ALCANÇADAS
    Contou com a participação de todos os alunos e professores das turmas 3ª D da tarde e das 4ª séries da manhã e tarde. E da comunidade escolar como um todo. Levando-os ao conhecimento de valores desconhecidos ou esquecidos entre estes. Os discentes interagiram com todas as atividades propostas  no projeto. E de fato, cumpriram com o compromisso estabelecido na feira cultural.

IV - ÁREA DE ABRANGÊNCIA

Este projeto teve como área de abrangência o Bairro do PAAR (Localizado na Cidade de Ananindeua), sendo in lócus a Escola Elaine Ismaelino de Freitas, com toda a comunidade escolar desta.
V – PERIODIZAÇÃO HISTÓRICA

   Este projeto de pesquisa foi planejado e executado num horizonte temporal de 1 mês, durante a realização da XV Feira Cultural da Escola Elaine Ismaelino de Freitas, a culminância foi entre os dias 26 e 27 de novembro de 2009.
VI – ESTRATÉGIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
    Para a efetivação deste projeto; as professoras coordenaram um grande grupo - que incluiu todos os alunos da 3ªD e das 4ª séries da manhã e tarde, no qual foi subdividida em equipes: de montagem, de pesquisa, de apoio, de execução e de apresentação. De modo que a sala da 4ª série foi organizada para receber o evento.

    A equipe de montagem ficou encarregada da organização do cenário; a de pesquisa coletou todas as informações necessárias para serem afixadas nos painéis; a de apoio contou com os alunos que  participaram da peça; a de execução  constituiu dos alunos responsáveis pela montagem dos painéis dos personagens e suas trajetórias, e também o da fábula; a equipe de apresentação ficou incubida da tarefa de explicar os trabalhos expostos na Feira, estando estes caracterizados de personagens da história.

    Durante a execução dos trabalhos  entraram na sala para visitação apenas 10 alunos por sessão. Para indicar a direção dos eventos foram coladas pegadas no chão escrito valores. Este evento contou com recursos disponibilizados pela escola.

V - METODOLOGIA

    Primeiramente houve uma entrada num formato de coração, com valores e imagens de personalidades distribuídos neste. A fase inicial contou com um painel contendo a imagem, trajetórias de vida e a mensagem deixada por personagens como Madre Tereza de Calcutá, Mahatma Gandhi, Chico Xavier, João Paulo II, Santos Dumont, Chico Mendes, São Francisco de Assis, Charles Chaplin, etc.

    A fase seguinte contou  com a mesa de invenções, contendo a obra e ao lado o autor da obra. Posterior a esta houve um mural com fábulas e imagens referentes a valores. Outro mural destinado aos Recadinhos do coração; painel com o A B C dos valores. Também, tivemos um cantinho reservado para “Galeria do posso, não posso”, com a exposição de molduras confeccionadas pelos alunos expressando por meio de desenhos atitudes de grupo que podem e o que não podem ser feitas. Em seguida foi passado sldes show abrangendo bons exemplos de vida. No centro da sala ficou exposta uma “árvore da vida” que consistia em um caule bem engalhado, coberto com papel crepom verde, onde foram colados balões com mensagens de incentivo à vida dentro dos mesmos. Estes balões foram estourados pelos visitantes, que leram as reflexões contidas dentro, posteriormente encheram outro balão, escreveram nova mensagem, para que os próximos visitantes lessem. Tudo isso ocorreu nos dias 26 de novembro de 2009.

   A peça teatral que conta a história de uma fábula foi encenada pelos alunos no dia seguinte. E  finalizada com a marca da mão deixada pelos alunos(as) e demais participantes numa grande cortina, selando o compromisso com a vivência desses valores.

VI – RECURSOS HUMANOS
01 Profª. Francisca e Profª. Danielly Coordenadoras e Elaboradoras do projeto.
02 Alunos da 3ª D E 4ª Manhã e Tarde Executores e Apreciadores do projeto e toda a comunidade escolar.
03 Dir. Ivanete e Coord. Pedag. Elenize
VII – CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DA FEIRA CULTURAL

DATA           ATIVIDADE                  TEMPO ESTIMADO

26 e 27/11/2009 *Painel       Trajetórias de vida 2 minutos

26 e 27/11/2009            *Mesa das invenções      2 minutos

26 e 27/11/2009            *Mural das fábulas        2 minutos

26 /11/2009                   *Vídeo dos valores     2 minutos

26/11/2009                   *Recadinhos do coração    2 minutos

26/11/2009                  *Painel do A B C dos valores 2 minutos

26/11/2009                 *Galeria do posso e não posso   2 minutos

26/11/2009              *Arvore da vida           2 minutos

27/11/2009             *Peça teatral              10 minutos

27/11/2009    *Painel do comprometimento    3 minutos
• O tempo estimado para cada sessão será de 16 minutos no dia 26/11/2009 e 20 minutos no dia 27/11/2009. Com os intervalos de 10 minutos para descanso.

VIII – BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
A bibliografia foi pesquisada de acordo com a consulta das personalidades, realizada pelos alunos(as) e professoras, no google e em livros de Biografias.

FOTOS DOS ALUNOS NA XV FEIRA CULTURAL
        Galeria do "Posso e não posso"

                                   Caracterizadas de Charles Chaplin (Rita) e Madre Teresa (Talita) no centro a professora Francisca

Charles Chaplin(Michael), São Francisco de Assis(Pedro),Madre Teresa( Thalita), João Paulo II( Matheus),Chico Mendes ( Lucas Fernando), Mahatma Gandhi ( Fael), Chico xavier...


Roseane (à esquerda) Catarina (à direita) no painel dos "Bons e dos maus valores"


Raíssa no Painel "ABC dos valores"



Elanne(à esquerda) e Débhora Victória (à direita) explicando o Painel das fábulas



Beatriz(à esquerda) e Fernanda(à direita) estavam interagindo com os visitantes da Feira na´"Árvore da vida"


Jocielly no painel do comprometimento


Joyce, explanando sobre os temas abordados no projeto desenvolvido pela 3ª e 4ª séries na XV FEira Cultural da Escola Elaine









quarta-feira, 5 de agosto de 2009

NÃO PERCA TEMPO PROFESSOR!

A Plataforma Freire, criada pelo Ministério da Educação, é a porta de entrada dos professores da educação básica pública, no exercício do magistério, nas instituições públicas de ensino superior. Ao mesmo tempo em que coloca em prática o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, a plataforma homenageia o educador brasileiro Paulo Freire.

É na Plataforma Freire que os professores vão escolher as licenciaturas que desejam cursar, fazer inscrição, cadastrar e atualizar seus currículos. Construída para ser uma ferramenta de fácil acesso do professor, ela também é informativa. Os docentes vão encontrar uma série de dados, entre eles, as tabelas com a previsão de oferta de cursos, as instituições, as modalidades de formação para o período 2009 a 2011.

Para aproveitar todas as informações disponíveis da Plataforma Freire, o professor precisa fazer um cadastro. Entra na plataforma e clica em primeiro acesso, preenche dados, como o CPF e nome completo, cadastra uma senha (com quatro letras e dois números) e informa o e-mail (se não tiver e-mail, a plataforma tem um campo para criá-lo).

ATENÇÃO:Plataforma Freire MEC receberá inscrição até 9 de Agosto
MAIS INFORMAÇÕES ACESSE Plataforma Freire

domingo, 14 de junho de 2009

QUESTÕES DE COMPREENSÂO TEXTUAL NAS AULAS DE PORTUGUÊS

Relendo o artigo, "Questões de compreensão textual nas aulas de português", de *Karen Sabá, uma amiga, fiz a postagem de seu artigo (com sua permissão, é claro!), que trata sobre questões de compreensão textual e tipologias de perguntas contidas em livros didáticos, perguntas estas, que nem sempre ajudam no desenvolvimento das competências comunicativas dos discentes.
Agora... Vamos a leitura do artigo!


QUESTÕES DE COMPREENSÂO TEXTUAL NAS AULAS DE PORTUGUÊS


O ponto de partida dessa análise é o texto de Marcuschi (2001) sobre o LDP, pois a leitura deste texto nos levou a refletir sobre os exercícios de compreensão textual, que chegam às salas de aula via livro didático de português (doravante LDP) em sua maioria representado por exercícios de cópias e transcrições dando pouca (ou quase nenhuma atenção) ao que realmente se deseja como compreensão textual. Nossas reflexões foram feitas em um texto-quadrinhos de Maurício de Souza. Exploramos o gênero quadrinhos para mostrar que o professor, na elaboração de uma questão, precisa se preocupar em fazer de seu aluno um leitor e escritor Lerner (2002) diz que, para isso, é necessário que as questões de compreensão textual estejam direcionadas a este propósito.

Sabemos que o sentido literal dos enunciados inclui constantemente informações subentendidas, ainda previsíveis. Tendo por aproximação as informações e as discussões realizadas por Marcuschi em seu quadro teórico dos tipos de perguntas da compreensão da LDP, construímos uma questão baseada no quadrinho de Maurício de Souza. Essa questão foi fruto de uma atividade acadêmico avaliativa cujo objetivo era nos levar a refletir acerca da escolha do livro didático e do como a avaliação crítica do professor sobre um dos seus instrumentos de trabalho - em algumas salas de aula até o mais importante (quando não o único) - adotado pelo professor nas aulas de português.

A atividade chamou tanto a nossa atenção que nos aventuramos a escrever esse texto que é uma tentativa de reflexão acerca do uso do livro didático nas salas de aula, mais principalmente, sobre o tratamento que vem sendo dispensado pelo professor as questões que envolvem o item compreensão textual nos LDP. Para isso, foi construída a seguinte questão de compreensão.

Com base nos quadrinhos de Maurício de Souza reescreva as falas e escreva conforme a norma culta:


A questão elaborada a partir dos quadrinhos de Maurício de Souza reflete uma tendência muito comum nas aulas de português, quando se trabalha com a língua em uso, querer voltar-se para a norma culta para o ensino da língua padrão, pois ao se corrigir o modo de falar da personagem Cebolinha, demosntra-se uma preocupação com a norma e uma despreocupação com a compreensão textual. A questão é um exemplo típico de questões encontradas em LDP. Com esse tipo de questionamento, o máximo que se consegue em uma aula é a desvalorização das habilidades dos alunos de compreender aquilo que de fato a leitura dos quadrinhos informa: o fato de o Cebolinha que ser bom desenhista.

Para Marcuschi (2001, p.51) ), o fato é

“Que a escola trata de um falso dilema a discussão de se é mais importante”.
saber gramática ou saber o que foi que alguém quis dizer com o que disse. O
dilema: “gramática ou texto?” é um falso dilema. Não se vai longe sem gramática e não se usa a gramática a não ser para produzir textos. É desastroso para alguém se não souber distinguir entre o uso de “ao encontro de” e “de encontro a”, pois correrá o risco de dizer o contrário do que deseja, mas é igualmente desastroso se ele não conseguir entender minimamente os contratos que assina ou as instruções de uso dos aparelhos que compra”.


O autor não se vai longe sem gramática, mas não devemos usá-la sozinha. A questão elaborada, na categorização de Marcuschi, é denominada de cópia, pois o único trabalho do aluno será copiar, transcrever, isto é, passar para a norma culta. Foi proposital a elaboração da questão, esperamos com ela ter provocado naqueles que trabalham ministrando aulas de português a reflexão sobre como e o porquê se ensina a língua portuguesa, pois é urgente que o ensino da língua seja refletido pela comunidade geral e também pelos que fazem direta ou indiretamente a educação.
Na condição de educador em formação e de formadora, presenciamos muitos professores trabalhando com questões cópias, retiradas dos LDP (não estamos aqui condenado o LDP, tampouco fazendo a caça às bruxas). Queremos sim chamar atenção dos professores para o verdadeiro papel das aulas de português: a formação de comunidades de leitores e escritores de vários livros e saibam interpretar desde a propaganda, uma receita e todos os gêneros textuais de seu dia-a-dia.

Bibliografia:
MARCUSCHI, L.A. Compreensão de texto: Algumas reflexões. In: O Livro didático de Português: múltiplos olhares. Dionísio & Bezerra. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.

LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. 2007. ______________. Programa de Licenciaturas integradas. Teorias e métodos de leitura. In: Textos selecionados.
*Graduada em Licenciatura Plena em Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual Vale do Acaraú-Pará
.
Artigo publicado no site: www.idepa.com.br

sábado, 13 de junho de 2009

Vamos caprichar na escolha!


http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/foto/0,,15917752-EX,00.jpg

Os avanços tecnológicos têm possibilitado às escolas um suporte metodológico, necessário ao bom andamento das aulas e melhor apreensão e entendimento dos conhecimentos. No entanto, fazemos parte de uma realidade heterogênea, onde o acesso à tecnologia não chega igualmente a todas as instituições escolares, e quando chega, nem sempre encontra, pessoas capacitadas para conduzirem as aulas adequadamente o que de certa forma acaba dificultando o trabalho do educador. Desse modo, percebe-se que o livro didático ainda é presente e necessário como suporte ao ensino e aprendizagem. Assim, “mais do que contestar a existência do livro didático, trata-se de ver como anda ele hoje em dia e como poderia ser se quiséssemos ainda melhor”. (MARCUSCHI,2001). Sabemos que ainda neste ano, será feita a seleção do livro didático, que ficará por quatro anos servindo como suporte às aulas, nas escolas públicas. Portanto, cabe a nós educadores fazermos a escolha certa, tendo o cuidado em perceber, principalmente nos Livros de Língua Portuguesa- LDP, se os autores trabalham a gramática, numa perspectiva dialógica textual interacionista, cognitiva, focalizando o texto como parte da atividade discursiva, verbal e não-verbal, possibilitando ao aluno ir além da concepção da língua como representação do pensamento, para uma comunicação mais eficaz.

Desse modo, colegas professores, vamos escolher livros didáticos de Língua Portuguesa que apresentem diferentes gêneros textuais que favorecem o desenvolvimento dos conteúdos de linguagem e o estudo da estrutura desses gêneros, que contribua de fato, para o desenvolvimento das competências comunicativas, não aqueles que detem-se a trabalhar, quase que exclusivamente, a gramática pura, com suas nomenclaturas e regras desvinculadas de um contexto, sem nenhuma sequencia didática, que tanto assusta e afasta os alunos das aulas de Português.
Vale ressaltar, que as editoras já estão procupando-se mais na reformulação desses livros didáticos, pois, a maioria dos livros que está sendo catalogada na escola que trabalho já traz uma gramática interativa, com vários gêneros textuais, que
possibilitam uma melhor aproximação dos alunos às leituras significativas para suas vidas, com tipologias de perguntas que exige uma maior compreensão da realidade que vivenciamos, não apenas perguntas que exige tão somente que o aluno transcreva o texto, sem qualquer interpretação.

Sendo assim educadores, vamos caprichar na escolha! Por sabermos
que o livro didático ainda é presente e necessário como suporte às aulas, como diz Marcuschi “mais do que contestar a existência do livro didático, trata-se de ver como anda ele hoje em dia e como poderia ser se quiséssemos ainda melhor”, não podemos esquecer, que em muitas escolas públicas o uso do livro didático é frequente e necessário ao ensino e aprendizagem. Devemos portanto, optar por aqueles que contribuam bem mais na "formação de comunidades de leitores e escritores que saibam interpretar desde a propaganda, uma receita... ou seja a maioria dos gêneros textuais de seu dia-a-dia".
Um grande abraço!


Verdades da Profissão de Professor

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imagem reetirada: wordpress.com

"Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda".
Paulo Freire

Estrutura de um texto dissertativo-argumentativo

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Introdução
Constitui o parágrafo inicial do texto e deve ter, em média, 5 linhas. É composta por uma sinopse do assunto a ser tratado no texto. Não se pode, entretanto, começar as explicações antes do tempo. Todas as idéias devem ser apresentadas de forma sintética, pois é no desenvolvimento que serão detalhadas.
A construção da introdução pode ser feita de várias maneiras:

constatação do problema
Ex.: O aumento progressivo dos índices de violência nos grandes centros urbanos está promovendo uma mobilização político-social.
· delimitação do assunto
Ex.: A cidade do Rio de Janeiro, um dos núcleos urbanos mais atrativos turisticamente no Brasil, aparece nos meios de comunicação também como foco de violência urbana.

definição do tema
Ex.: Como um dos mais problemáticos fenômenos sociais, a violência está mobilizando não só o governo brasileiro, mas também toda a população num esforço para sua erradicação.
Na construção da introdução, a utilização de um dos métodos apresentados não seria suficiente. Deve-se, num segundo período, lançar as idéias a serem explicitadas no desenvolvimento. Para tanto pode-se levantar 3 argumentos, causas e conseqüências, prós e contras. Lembre-se de que as explicações e respectivas fundamentações de cada uma dessas idéias cabem somente ao desenvolvimento.
Observe alguns exemplos:
· A televisão - Se por um lado esse popular veículo de comunicação pode influenciar o espectador, também se constitui num excelente divulgador de informações com potencial até mesmo pedagógico.
(as três idéias: manipulador de opiniões, divulgador de informações e instrumento educacional.)
· Escassez de energia elétrica - Destacam-se como fatores preponderantes para esse processo o aumento populacional e a má distribuição de energia que podem acarretar novo racionamento.
(as três idéias: crescimento da população e da demanda de energia, problemas com distribuição da energia gerada no Brasil e a conseqüência do racionamento do uso de energia)
· A juventude e a violência - Pode-se associar esse crescimento da violência com o número de jovens envolvidos com drogas e sem orientações familiares, o que gera preconceito em relação a praticantes de esportes de luta e “funkeiros”

Desenvolvimento
Esta segunda parte de uma redação, também chamada de argumentação, representa o corpo do texto. Aqui serão desenvolvidas as idéias propostas na introdução. É o momento em que se defende o ponto de vista acerca do tema proposto. Deve-se atentar para não deixar de abordar nenhum item proposto na introdução.
Pode estar dividido em 2 ou 3 parágrafos e corresponde a umas 20 linhas, aproximadamente.
A abordagem depende da técnica definida na introdução: 3 argumentos, causas e conseqüências ou prós e contras. O conceito de argumento é importante, pois ele é a base da dissertação. Causa, conseqüência, pró, contra são todos tipos de argumentos; logo pode-se apresentar 3 causas, por exemplo, num texto.
A reflexão sobre o tema proposto não pode ser superficial, para aprofundar essa abordagem buscam-se sempre os porquês. De modo prático o procedimento é:
Levantar os argumentos referentes ao tema proposto.
Fazer a pergunta por quê? a cada um deles, relacionando-o diretamente ao tema e à sociedade brasileira atual.
A distribuição da argumentação em parágrafos depende, também, da técnica adotada:
· 3 argumentos - um parágrafo explica cada um dos argumentos
· causas e conseqüências - podem estar distribuídas em 2 ou 3 parágrafos. Ou agrupam-se causas e conseqüências, constituindo 2 parágrafos; ou associa-se uma causa a uma conseqüência e com cada grupo constroem-se 2 ou 3 parágrafos.
· prós e contras - são as mesmas opções da técnica de causas e conseqüências, substituídas por prós e contras
· abordagem histórica - compara-se o antes e o hoje, elucidando os motivos e conseqüências dessas transformações. Cuidado com dados como datas, nomes etc. de que não se tenha certeza.
· abordagem comparativa - usam-se duas idéias centrais para serem relacionadas no decorrer do texto. A relação destacada pode ser de identificação, de comparação ou as duas ao mesmo tempo.
É muito importante manter uma abordagem mais ampla, mostrar os dois lados da questão. O texto esquematizado previamente reflete organização e técnica, valorizando bastante a redação. Logo, um texto equilibrado tem mais chances de receber melhores conceitos dos avaliadores, por demonstrar que o candidato se empenhou para construí-lo.
Recurso adicional - para elucidar uma idéia e demonstrar atualização, pode-se apresentar de forma bastante objetiva e breve um exemplo relacionado ao assunto.
Encontre uma causa e uma conseqüência relacionados à proposição abaixo e construa um parágrafo para cada argumento:
· O Brasil tem enfrentado graves problemas na área de saúde e previdência públicas
· A campanha contra a miséria e a fome está mobilizando toda a nação
Indique três causas das proposições a seguir e justifique cada uma através de uma frase
· Precariedade do sistema de transportes
· Alto índice de mortalidade infantil
· Congestionamento nas grandes cidades
Aponte três conseqüências para os temas abaixo e construa um parágrafo fundamentando cada uma.
· Baixo índice de mão-de-obra especializada
· Falta de investimento em tecnologia
· Uso de agrotóxicos
Levante um argumento favorável e um desfavorável para a proposição a seguir. Construa um parágrafo envolvendo suas idéias.
· As greves dos trabalhadores em relação à sociedade e à nação

Conclusão
Representa o fecho do texto e vai gerar a impressão final do avaliador. Deve conter, assim como a introdução, em torno de 5 linhas.
Pode-se fazer uma reafirmação do tema e dar-lhe um fecho ou apresentar possíveis soluções para o problema apresentado.
Apesar de ser um parecer pessoal, jamais se inclua.
Evite começar com palavras e expressões como: concluindo, para finalizar, conclui-se que, enfim...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Um recadinho aos estudantes

LEIA ALGUMAS DICAS PARA TORNAR MAIS PRODUTIVO O SEU APRENDIZADO, SEJA VOCÊ ESTUDANTE DO ENSINO FUNDAMENTAL, DO ENSINO MÉDIO OU ACADÊMICO, PONHA EM PRÁTICA E BASTA ESPERAR O RESULTADO... BOA SORTE

http://www.pequenoartista.com.br/pedroelisa/img/elisa_escrevendo.gif

  • Estudar mais a área do conhecimento que menos gosta;
  • Distinguir “não gostar da professora” de “não gostar do conteúdo apresentado pela professora”;
  • Não estudar somente por nota, mas estudar porque irá aprender mais;
  • Criar interesse pelo estudo, lendo cada vez mais;
  • Procurar, vez por outra, estudar com a ajuda de outras pessoas;
  • Fazer da escola um lugar de orientação, estudar mesmo é o que se faz para além da escola, por conta própria;
  • Organizar um horário para as suas atividades, reservando tempo para estudar;
  • Nas áreas do conhecimento como: Matemática, Português, o ideal é refazer as atividades dadas em sala de aula, pois é praticando que teremos a certeza de que saberemos fazer;
  • Nas áreas do conhecimento como: História, Geografia, Ciências temos que esquecer a “decoreba”. O importante é entender a idéia do conteúdo apresentado;
  • Lembrar que estudar antecipadamente só traz benefícios, então não esperar para estudar um dia antes da prova.

Pe. Adilson Schio, ms - publicado na revista Salette - janeiro e fevereiro de 2008, p. 43)

sexta-feira, 29 de maio de 2009

ARTIGOS PUBLICADOS


EDUCANDOS DA 4ª SÉRIE NO MOMENTO
DA LEITURA DO JORNAL
  • O ABISMO ENTRE O ENSINO REAL DA LÍNGUA E O ENSINO DESEJADO

                                                                        Mariza Andrade Guedes
                                                                        Maria Francisca da silva Mendonça

RESUMO:
As colocações feitas neste artigo refletem nosso olhar etnográfico acerca da experiência de professora/formadora e professora em formação com o contexto real das salas de aula de português. Foram muitas as constatações feitas, mas uma em especial, será alvo de nossas lentes, o fato de que em muitas salas de aula de português, ainda é o ensino de gramática prescritiva, que permanece ditando as “regras” do ensino/aprendizagem da língua. A preocupação é não apenas discutir a questão, mas mostrar que há possibilidade de se efetuar nas aulas de português um ensino de língua em uma perspectiva interacionista que amplie as competências de uso da linguagem.

PALAVRAS CHAVE: Ensino/aprendizagem, Aulas de português, Interacionismo, Ensino de língua.







Esse artigo surgiu de um projeto que foi elaborado pelas graduandas em Língua Portuguesa: Anunciada, Francisca e Waldecy, que teve como título: O resgate dos valores e posturas éticas das fábulas no contexto escolar, visando melhorar a convivência em sala de aula. Nossa pretensão foi favorecer momentos agradáveis de leitura também a reflexão sobre os valores como o respeito ao próximo, a ética, o amor, a amizade... Para que todos os envolvidos processo ensino e aprendizagem repensassem suas posturas. Fomos incentivadas e orientadas pelas professoras, da Universidade Estadual Vale do Acarau, Mariza Guedes e Geovana. Vale ressaltar, que o referido projeto foi posto em prática em uma Escola pública do município de Ananindeua, o qual foi bem aceito, por todos da comunidade escolar.Também foi ponto de partida para uma melhor convivência na escola.
Espero que seja gratificante para vocês, o quanto foi para nós.
Tirem bom proveito da leitura!
  • O resgate dos valores e posturas éticas das fábulas no contexto escolar
                                                                                 
Nas escolas, das instâncias públicas ou particulares, são observados problemas de agressões físicas ou verbais. Um cenário de violência que atinge a todos os atores sociais desse espaço de conflitos e contradições que é a escola. Constantemente, alunos são envolvidos em brigas, discussões ou disputas, utilizando energias de forma negativa. Içami Tiba (1998) chama atenção para o fato de que o aluno chega à escola despreparado para as práticas de aprendizagem, que exigem dele a prontidão para a aula. O autor argumenta que os jovens, na maioria dos casos, por falta de educação familiar, têm com o mundo uma relação primária de prazer e desprazer, segundo a qual todo esforço deve ser rejeitado. Assim sendo, a escola passa a ser o cenário de uma guerra na qual o professor tenta vencer a resistência do aluno. A sala de aula, em muitos casos, vira palco de uma crescente inimizade, da falta de cooperação, de solidariedade, de respeito entre os educandos.


PARA LER OS ARTIGOS, NA ÍNTEGRA,  CONSULTE O SITE: http://www.idepa.com.br

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dicas para produção de textos dissertativos - argumentativos

Geralmente, quando temos que produzir algum texto, "pintam" as dúvidas: o que vou falar? Como começo a expor minhas ideias? O que argumentar? Enfim, é um Deus nos acuda! Essa postagem tem pretensões de amenizar, nem que seja um pouco, essas dificuldades. Portanto, leiam e tirem bom proveito! Vale ressaltar, que ao escrever um texto mais formal, recorro a esse material. Ah...!Ia esquecendo de dizer: aceito sugestões, críticas, desde que seja construtiva ok? Seu comentário é fundamental, para saber se estou realmente tendo um "espaço de interação" , sendo também, um estímulo a mais para eu continuar as postagens.
Uma boa leitura!

O QUE SE QUER?
O que se procura num texto dissertativo argumentativo é uma hipótese mais provável do que outras;
• A prontidão de raciocínio, a capacidade de usar a razão para dar respostas a situações novas;
• O texto deve revelar se quem o escreve está envolvido com os problemas do mundo em que vive se tem sensibilidade social, preocupação ética, hábito de reflexão, se sabe usar a linguagem para fazer se entender e para ouvir as razões do outro;

A GERAÇÃO DE IDEIAS

Recorrer a procedimentos seculares da retórica;
• Um deles é o de pensar no modo como raciocina alguém de quem você discorda. O que ele diria sobre o assunto?
• Outra forma de criar argumentos é por meio de paradoxos (doxa é como os gregos nomeavam a opinião comum);
• Faz paradoxos retóricos aquele que, mesmo não sabendo o que vai criar, sabe o que procura – afastar-se do senso comum, o admirável da ideia surpreendente, a ideia que vai contra a corrente.
• ILUSTRAR ARGUMENTOS
A exemplificação é uma saída para argumentação, mas atenção para não gastar parágrafos inteiros nos exemplos, esquecendo-se de discutir a idéia central;

FAZER UM PLANO
Para não se perder no meio do caminho, melhor rascunhar um plano para abordar o assunto;
• Quais temas serão abordados do início ao fim do processo?
• Disponha os assuntos um sobre o outro, para mudar algum tema de lugar e ter a idéia geral da redação.
O QUE É ARGUMENTAR
É apresentar evidências que confirmem a posição assumida, expor os detalhes que justifiquem a tese, para convencer o leitor de que a defesa que se faz é a melhor possível.
A estrutura do texto
COMO ORGANIZAR O QUE DIZER
É preciso organizar o caminho após definir os argumentos que se vai usar:
• Fazer anotações soltas, independentes;
• Fazer lista de palavras-chave;
• Anotar o que vem a mente, desordenadamente, para depois cortar e ordenar;
• Resumir ideias para depois partir para o detalhe, o exemplo, a ideia secundária;
• Criar um primeiro parágrafo para desbloquear e depois desenvolveras ideias ali expostas;
• Escrever a ideia central e as secundárias em frases isoladas para aí interligá-las.
ANTES DE PASSAR O RASCUNHO A LIMPO
Avalie se seu plano de voo original foi posto em prática;
• Confira se o texto flui ponto por ponto;
• Verifique se as informações se antecipam a possíveis indagações do leitor;
• Corte informações e trechos irrelevantes;
• Veja se trechos devem ser redistribuídos ou se vale a pena usá-los noutro ponto do texto;
• Há ponto de vista especial sobre a questão?
• Você induz o leitor a tomar uma posição?
• Quais os argumentos contrários aos seus? Você os ignora (que é o mesmo de não ter resposta para eles)?
UNIDADE
Seja para o texto com opinião ou para o narrativo, a falta de unidade na abordagem é sempre um defeito. Tenha sempre em mente a “espinha dorsal” do texto.

COESÃO E COERÊNCIA

O texto se organiza em torno de um elemento de referência. A partir dele todo o resto se posiciona. Uma ideia deve levar a outra, sem sobressaltos. Um parágrafo deve ter relação com o anterior e o próximo.

A CONCLUSÃO

Deve retomar o pretexto inicial do texto. Assim fica claro que sua relação de argumentos está chegando ao fim. Além disso, esse formato atesta que aquele pretexto usado não foi em vão.

PREPARAÇÃO PARA A ESCRITA

Escrever se aprende lendo e escrevendo
  • Fazer só uma dessas operações não leva necessariamente a fazer melhor a outra;
  • Quem lê muito sem escrever, ou escreve sem ler, será uma pessoa limitada para escrever redações.

    Não deixe para exercitar a escrita de última hora;
    O aprendizado da escrita é resultado de um processo contínuo e ininterrupto, sempre aperfeiçoável;
    Não é possível aprender a escrever bem em curto prazo.
    CURIOSIDADE
    Habitue-se a formular perguntas sobre os vários fatos de nosso cotidiano e busque as respostas nas mais diversas fontes (ideológicas, culturais e filosóficas), pois essas informações podem fundamentar o texto.

    CUIDADOS ESPECIAIS
    O LUGAR COMUM
    Clichês denunciam falta de reflexão por parte do estudante;
    • Ser original significa fugir das frases feitas, das fórmulas prontas. CONCISÃO
    • Nada de parágrafos intermináveis, com descrições alongadas e pouco objetivas;
    • Cuidado com o estilo telegráfico. Ele exige habilidade, pois nem sempre garante clareza suficiente
    REDUNDÂNCIAS
    Evite repetições de conectores;
    • Não repita palavras;
    Mas deve haver relações de sentido entre os sinônimos
    OUSADIA NA ARGUMENTAÇÃO
    Você pode ser ousado mas sem sair da proposta feita pelo enunciado da redação
    CUIDADO COM PRECONCEITO
    • Não vale argumentar por meio de dogmas, como se fosse converter alguém em 30 linhas;
    • Ser racista, machista, homofóbico ou mesmo defender a pena de morte é considerado inaceitável!
    • Evitar preconceitos significa considerar a perspectiva contrária.



http://www.synthesis.pro.br/images2/imagens%20site/escrevendo.jpg
*Referência bibliográfica retirada também, de slides apresentados pela Mestra Sheila Maués( educadora na Universidade Estadual Vale do Acaraú-Pará.

A (IN) COERÊNCIA EM TEXTOS DISSERTATIVOS

Em dezembro de 2008, eu e minhas colegas Anunciada e Waldecy, defendemos o nosso Trabalho de Conclusão de Curso- TCC, última etapa para a obtenção do diploma do curso Licenciatura Plena em Língua Portugesa.

Saiba um pouco do que se trata nosso TCC, que tem como tema: A COERÊNCIA EM TEXTOS DISSERTATIVOS DE ALUNOS Do 9º ANO

RESUMO: A relevância desta pesquisa está no sentido não só de apontar problemas, mas também, buscar novas alternativas de resolução às dificuldades de produção-correção de textos dissertativos, uma vez ser a escrita de textos atividades difíceis durante o ensino/aprendizagem de língua Portuguesa como língua materna. O objetivo da pesquisa é sabermos como a produção textual está sendo abordada, que conhecimentos subsidiam tal abordagem, e quais as condições reais de produção de tais textos, especificamente, como os professores de Língua Portuguesa analisam a coerência nos textos dissertativos dos alunos dO 9º ano. A metodologia adotada teve base estudo bibliográfico e de campo analítico descritivo; optamos para dar suporte a temática os autores Koch e Travaglia (2000 e 2004), Sautchuk (2003), Antunes (2006), que abordam a coerência numa perspectiva interacionista, portanto dialógica e Paulo Freire (1970), num estudo de campo, com abordagem quali-quantitativa; sendo sujeitos da pesquisa professores de Língua Portuguesa e alunos da 9º ano da rede municipal de ensino. Para coleta dos dados foi aplicado aos quatro professores questionários com perguntas objetivas e subjetivas, também analisamos a coerência textual em quatro textos produzidos por alunos já “corrigidos” pelo docente. Nos resultados constatamos que a produção/correção de textos é tarefa que deixa a desejar, pois, o professor não estabelece critérios durante a correção e análise da coerência nos textos dissertativos dos alunos do 8º ano, e nem sempre é feito dentro de uma perspectiva interacionista de produção. Estes, não são acostumados escrever e/ou ler os diversos gêneros textuais que circulam socialmente.



Capacitação e compromisso com a educação


IMAGEM DE ALGUNS ALUNOS DA
4ª SÉRIE DA ESCOLA ELAINE


A escola como um todo deve está voltada à formação de alunos-cidadãos leitores/escritores plenos, que possam por meio da leitura e ou escrita, resolver ou apaziguar seus problemas sociais. Para tanto, nós educadores precisamos de capacitação e comprometimento de fato, com o ato de formar esses leitores/ escritores, levando estratégia de leituras, textos dos mais variados gêneros que circulam na sociedade, desde as séries iniciais do ensino fundamental. É interessante que não subestimemos a capacidade de letramento de nossos alunos, ao levarmos para nossas aulas apenas um gênero textual, negando a existência e contato, desde a fase inicial do letramento escolar, o aprendizado dessa variedade de gêneros que circulam na sociedade vigente. Também, não devemos restringir ao ensino e apredizagem apenas ao uso do livro didático como suporte das aulas, mesmo que este livro já tenha uma proposta mais progressista, que focalize o texto como parte da atividade discursiva, verbal e não-verbal, possibilitando a formação de leitor/escritor com habilidades mais ampla e útil a vivência dos alunos. Ao se falar em livros didáticos, percebe-se que esse recurso didático é presente e necessário como suporte ao ensino/ aprendizagem.É notório também, que as tipologias de perguntas de compreensão desses livros didáticos já contribuem, de forma mais eficaz, para a formação de um leitor mais “proficiente”, No entanto, não é suficiente e o necessário, apenas este recurso para o bom direcionamento das aulas. O interessante é que
levemos vários gêneros textuais, para que os discentes percebam, concordem e apreendam a sua funcionalidade para o convívio na sociedade vigente, sendo assim: 
O necessário é fazer da escola uma comunidade de leitores que recorrem aos textos buscando respostas para os problemas que necessitam resolver, tratando de encontrar informação para compreender melhor alguns aspectos do mundo que é objeto de sua preocupação, buscando argumentos para defender uma posição com a qual estão comprometidas, ou para rebater outra que consideram perigosas ou injustas, desejando conhecer outros modos de vidas, [...] descobrir outras formas de utilizar a linguagem para novos sentidos... (LENER 2002, p10 11)
Sabemos que a leitura/escrita é instrumento básico e essencial ao desenvolvimento cognitivo do ser humano, pois, parte de uma necessidade básica para compreensão e recriação das experiências vivenciadas no dia a dia. Bakhtin (1929/1953) confirma isso ao referir-se aos processos interativos que ocorrem durante a interpretação de textos, fazendo com que o leitor ative, aceite, reformule, contraponha e complemente as informações do texto conforme seus conhecimentos e experiências. Vale ressaltar, que nós enquanto educadores além de capacitados para exercermos nossa função de mediadores, na tarefa de formar leitores/escritores, devemos rever nossas práticas de leitura na escola, desde as séries iniciais, sendo comprometidos com o social que estamos inseridos, sendo leitores e escritores proficientes, para que sejamos “modelos” a serem seguidos por nossos alunos.

APROVEITO A OPORTUNIDADE PARA AGRADECER  E DAR OS MEUS PARABÉNS AOS PROFESSORES DO CURSO APRENDENDO COM A TCS, QUE POSSIBILITA O APERFEIÇOAMENTO E O LETRAMENTO DIGITAL A NÓS PROFESSORES QUE PRECISAMOS DE ATUALIZAÇÃO E CONHECIMENTOS PARA FICARMOS "ANTENADOS", PARA ACOMPANHAR A "MOLECADA" QUE SÃO "SAFOS" NO MANEJO DESSA FERRAMENTA, O COMPUTADOR, TÃO PRESENTE EM NOSSA SOCIEDADE.
O NOSSO MUITO OBRIGADO, A TODA A EQUIPE, EM ESPECIAL,  AO PROFESSOR DILSON, QUE É UM MESTRE NESSA ÁREA E QUE SABE COMPARTILHAR SEUS CONHECIMENTOS COMPETENTEMENTE, SEM CONTAR NO SORRISÃO QUE É PERCEPTÍVEL EM SEU ROSTO AO VER O PROGRESSO DE SEUS DISCÍPULOS.
ESTAMOS FELIZES POR ESTA OPORTUNIDADE! PROCURAREI FAZER USO DE MAIS ESSA FERRAMENTA!
                                                                                                                                       OBRIGADA!