sábado, 13 de junho de 2009

Vamos caprichar na escolha!


http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/foto/0,,15917752-EX,00.jpg

Os avanços tecnológicos têm possibilitado às escolas um suporte metodológico, necessário ao bom andamento das aulas e melhor apreensão e entendimento dos conhecimentos. No entanto, fazemos parte de uma realidade heterogênea, onde o acesso à tecnologia não chega igualmente a todas as instituições escolares, e quando chega, nem sempre encontra, pessoas capacitadas para conduzirem as aulas adequadamente o que de certa forma acaba dificultando o trabalho do educador. Desse modo, percebe-se que o livro didático ainda é presente e necessário como suporte ao ensino e aprendizagem. Assim, “mais do que contestar a existência do livro didático, trata-se de ver como anda ele hoje em dia e como poderia ser se quiséssemos ainda melhor”. (MARCUSCHI,2001). Sabemos que ainda neste ano, será feita a seleção do livro didático, que ficará por quatro anos servindo como suporte às aulas, nas escolas públicas. Portanto, cabe a nós educadores fazermos a escolha certa, tendo o cuidado em perceber, principalmente nos Livros de Língua Portuguesa- LDP, se os autores trabalham a gramática, numa perspectiva dialógica textual interacionista, cognitiva, focalizando o texto como parte da atividade discursiva, verbal e não-verbal, possibilitando ao aluno ir além da concepção da língua como representação do pensamento, para uma comunicação mais eficaz.

Desse modo, colegas professores, vamos escolher livros didáticos de Língua Portuguesa que apresentem diferentes gêneros textuais que favorecem o desenvolvimento dos conteúdos de linguagem e o estudo da estrutura desses gêneros, que contribua de fato, para o desenvolvimento das competências comunicativas, não aqueles que detem-se a trabalhar, quase que exclusivamente, a gramática pura, com suas nomenclaturas e regras desvinculadas de um contexto, sem nenhuma sequencia didática, que tanto assusta e afasta os alunos das aulas de Português.
Vale ressaltar, que as editoras já estão procupando-se mais na reformulação desses livros didáticos, pois, a maioria dos livros que está sendo catalogada na escola que trabalho já traz uma gramática interativa, com vários gêneros textuais, que
possibilitam uma melhor aproximação dos alunos às leituras significativas para suas vidas, com tipologias de perguntas que exige uma maior compreensão da realidade que vivenciamos, não apenas perguntas que exige tão somente que o aluno transcreva o texto, sem qualquer interpretação.

Sendo assim educadores, vamos caprichar na escolha! Por sabermos
que o livro didático ainda é presente e necessário como suporte às aulas, como diz Marcuschi “mais do que contestar a existência do livro didático, trata-se de ver como anda ele hoje em dia e como poderia ser se quiséssemos ainda melhor”, não podemos esquecer, que em muitas escolas públicas o uso do livro didático é frequente e necessário ao ensino e aprendizagem. Devemos portanto, optar por aqueles que contribuam bem mais na "formação de comunidades de leitores e escritores que saibam interpretar desde a propaganda, uma receita... ou seja a maioria dos gêneros textuais de seu dia-a-dia".
Um grande abraço!


Nenhum comentário:

Postar um comentário